domingo, 3 de janeiro de 2010

queda de fragmentos
explode o mito
espalha o sagrado
poeira por toda parte
sufoca a vontade

Grosseiras docilidades
tornam-se menos ocultas
mais numerosas
emanam sugestões
essa criatura banal
passeia nua pelas estações e pelos
terrenos baldios
Em cada evasão de si
te aborda
pega pelo ombro
pelo olhar

Ganhando ou perdendo
segue como cadáveres cobrem
caminhos do individuo
rumo ao comum
vida
à prova

Duas racionalidades
aparentemente contrárias
escondem um mesmo bandido
opressão do solitário


não existe arma alguma da tua vontade
que não se volte a ti

2 comentários:

  1. Gostou dos comentários que fiz ao seu poema
    pelo e-mail 'universo da poesia'?

    Manda brasa, moleque!

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  2. Oi Bruno!
    Muito bonita a poesia... Vou ligar para você na segunda-feira para marcarmos um encontro, já estou com o material quase todo transcrito, e quero te mostrar.
    Obrigada!
    Maíra

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