quinta-feira, 27 de agosto de 2009
cabeça de nuvem
Quebro a métrica de mim mesmo
quando a solidão se dobra esquina.
Viremos praças de infância
rompendo seu formato de chuva
amarrando pneus nas árvores
balançando o chão manifesto.
Cansados subimos a escada
defasado jazz esquecido.
Não aceite o desligamento
garoa ilusória
diariamente faça em si uma orquestra.
Pois meu olho observa além do que não queria ver
a lua assombra fazendo teto
negocio nuvens por ter essa maldade do olhar.
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